A Sintidus é uma revista científica e
interdisciplinar que pretende divulgar estudos que se debrucem sobre a
Guiné-Bissau ou sobre as conexões históricas e contemporâneas construídas entre
o espaço guineense e os outros lugares materiais e imateriais que configuram o
mundo. O nome Sintidus, forma pluralizada do termo sintidu, em
kriol guineense, é um termo multidimensional cuja acepção alude à pluralidade
de consciências, significados e direcções. É nessa multidimensionalidade que
reside a resiliência, complexidade e pluralidade das geografias físicas,
sociais e políticas da Guiné-Bissau e é aí que a Sintidus se pretende
situar. A revista Sintidus foi fundada em 22 de novembro de 2016 na
Universidade Lusófona da Guiné em Bissau e bokadu n’bokadu dialogará,
pela escrita, diversos pensamentos, argumentos e experiências de arquivo,
laboratório ou campo.
O primeiro número da Sintidus foi publicado online em 22 de janeiro de 2018 e, desde então, a Sintidus tem obedecido a um regime de publicação anual. Os números 2, 3 e 4 (edição especial) estão disponíveis online.
Com esta revista propomos divulgar as perspectivas de quem estuda, observa e discute problemáticas ancoradas nos vários tempos e extensões geográficas da Guiné-Bissau. Não estando balizada em nenhuma disciplina específica, a Sintidus propõe-se a usar várias lentes para discutir o concreto e o conceptual. É uma revista generalista que aceita trabalhos de ciências naturais, sociais, humanidades e estudos artísticos e que assegura o acompanhamento editorial adequado às necessidades de cada manuscrito em revisão. Desejamos ilustrar o cruzamento de disciplinas, saberes e ciências pelo que artigos que promovam estes diálogos serão priorizados. A investigação e análise crítica cravam-se de diferentes significados, direções e consciências — as três ideias expressas no termo sintidu, em kriol. A revista homónima do termo pretende fazer representar a pluralidade de visões e perspetivas e divulgá-las na forma escrita para que este modo de partilha se aproxime da diversidade que caracteriza a oralidade guineense.
Augusto Bock, Universidade Lusófona da Guiné, Guiné-Bissau
Cadija Mane, Instituto Nacional de Saúde (INASA), Guiné-Bissau
Djulde Camara, Universidade Lusófona da Guiné, Guiné-Bissau
Luís Colaço, Universidade Lusófona da Guiné, Guiné-Bissau
Mamadú Djaló, Universidade Lusófona da Guiné, Guiné-Bissau
Mamadu Jao, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, Guiné-Bissau
Rui Sá, Centro de Investigação em Administração e Políticas Públicas, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Universidade de Lisboa, Portugal
Sónia Santos, Universidade Lusófona da Guiné, Guiné-Bissau
Tcherno Djaló, Universidade Lusófona da Guiné, Guiné-Bissau
Abdulai Silá, Ku Si Mon, Guiné-Bissau
Dautarin da Costa, Investigador Independente, Guiné-Bissau
Erica Cristina Bispo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Brasil
Erica Cristina Bispo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Brasil
Joacine Katar Moreira, Centro de Estudos Internacionais, Instituto Universitário de Lisboa, Portugal
Moema Augel, Investigadora Independente
Philip J. Havik, Instituto de Higiene e Medicina Tropical Universidade Nova de Lisboa, Portugal
Philip J. Havik, Instituto de Higiene e Medicina Tropical Universidade Nova de Lisboa, Portugal
Raul Mendes Fernandes, Universidade Amílcar Cabral, Guiné-Bissau
Teresa Montenegro, Ku Si Mon, Bissau, Guiné-Bissau
Vincent Foucher, Les Afriques dans le Monde, Sciences Po Bordeaux, França